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OBRAS ORGANIZADAS

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LITERATURA E CIÊNCIA (2020)

Organizada por Marco Lucchesi, a coletânea de ensaios Literatura e Ciência (2020) traz textos de pesquisadores vocacionados à interdisciplinariedade, observando as possíveis aberturas epistemológicas que unem o pensamento investigativo, a aptidão teórica e a poética pessoal de cada indivíduo. Literatura e ciência, assim, contemplam o percurso de um raciocínio plural e inventivo. Com textos de Lucia Santaella, Ana Maria Haddad, Márcia Fusaro, Diana Navas, Patrícia Fanaya, Júlio do Valle e Estela Guedes, Literatura e Ciência foi publicado pela editora Tesseractum em formato e-book.

POÉTICAS DO ENSAIO (2018)

Com organização de Marco Lucchesi e Ana Maria Haddad Baptista, Poéticas do Ensaio (2018) reúne textos de Lucia Santaella, Leda Tenório da Mota, José Eustáquio Romão, Ninil Gonçalves, Myriam Ávila, Luís Serguilha, Montserrat Villar González, Márcia Fusaro, Clóvis da Rolt, Jucimara Tarricone, Maurício Silva e Aguinaldo Pettinati, além dos próprios ensaios de Marco Lucchesi e Ana Maria Haddad Baptista. Todos, elencados e dedicados a uma reflexão metapoética sobre o gênero ensaístico, com suas possibilidades e fronteiras divisadas e paulatinamente discutidas, dentro do âmbito de cada ensaísta, a cada capítulo. O ensaio de Marco Lucchesi, em particular – Umberto Eco e o marquês Umbelino: uma fantasia livresca –, é um texto dotado de fino trabalho de linguagem, com um sagaz humor lúdico; de fato, é uma homenagem à Umberto Eco e sua obra, da qual M. Lucchesi traduziu dois volumes para a língua portuguesa: A Ilha do Dia Anterior (1995) e Baudolino (2001), ambos publicados pela Ed. Record.

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MELHORES CRÔNICAS DE EUCLIDES DA CUNHA (2011)

Com curadoria e texto crítico de Marco Lucchesi, a antologia Melhores crônicas de Euclides da Cunha (2011) fez parte da coleção “Melhores Crônicas”, organizada pela editora Global e dedicada ao legado fundamental dos grandes cronistas brasileiros dos séculos XIX e XX. Fazem parte da coleção nomes como Cecília Meirelles (1901 – 1964), Lima Barreto (1881 – 1922) e Moacyr Scliar (1937 – 2011), dentre muitos outros. Nas palavras de Marco Lucchesi, “as crônicas aqui reunidas revelam a mesma beleza e força poética de Os Sertões. Euclides pensa, vive e mistura-se com o momento presente, porque sabe que dentro dele nos movemos, agimos e estamos. Tão vivo e dramático, tão profundo e lancinante o presente se lhe revela, que esta antologia é constituída pela mescla de geografia e tempo, prosa e poesia, alinhavada por uma releitura do Brasil.”

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ROTEIRO DA POESIA BRASILEIRA: ANOS 2000 (2009)

​​A coleção “Roteiro da poesia brasileira”, publicada pela editora Global, tem por objetivo apresentar ao leitor um panorama amplo e contextualizado da história da poesia brasileira, tanto a partir de recortes cronológicos quanto de fundamentos estilísticos e formais – caso dos volumes dedicados ao Arcadismo, ao Romantismo, e assim por diante. Em Roteiro da poesia brasileira: anos 2000, o poeta Marco Lucchesi foi convidado para realizar a curadoria e prefaciar o volume, selecionando 44 poetas de todas as regiões do Brasil. O resultado é a formação de um grande diálogo poético, elaborado verso a verso e voz a voz, construindo sob tais esforços um semblante possível, plural e poético, de Brasil e de futuro.

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FORMAÇÃO DE LEITORES E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA: MEMÓRIA E PRESENÇA DO PROLER

Com organização de Marco Lucchesi, a obra Formação de leitores e construção da cidadania: memória e presença do PROLER visa fornecer ao interessado um apanhado dos resultados e processos referentes à instituição e desenvolvimento da política pública de incentivo à leitura abrigada pela Fundação Biblioteca Nacional. Nas palavras de Célia Portella, na apresentação do volume, “(...) toda política pública de incentivo à leitura, todo desempenho pedagógico que passa pela cultura e inevitavelmente pelo livro não pode, nem deve ser estabelecida de cima para baixo e não consegue abrir mão dos professores, dos bibliotecários, dos agentes de leitura, tendo de conferir voz e vez a essa comunidade que, de há muito, vem lutando para tornar o acesso ao livro e à leitura mais democrático.”

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MELHORES POEMAS DE WALMIR AYALA (2008)

Com curadoria e texto crítico de Marco Lucchesi, a antologia Melhores poemas de Walmir Ayala (2008) fez parte da coleção “Melhores Poemas”, organizada pela editora Global e dedicada ao legado fundamental de grandes poetas brasileiros dos séculos XIX e XX. Fizeram parte da coleção nomes como Cruz e Sousa (1861 – 1898), Alphonsus de Guimaraens (1870 – 1921) e Castro Alves (1847 – 1871), dentre muitos outros. Nas palavras de Marco Lucchesi, Walmir Ayala “é dono de uma poesia inquieta, sempre buscando a si mesmo, arrebatado e triste, soberbo e humilde, na treva de uma luz espessa um salto da história para a consciência. O centauro iluminando suas contradições. Sua obra é dispersa e sua poesia é ambígua, como a entrega de um corpo santo ao mais cruel erotismo.”

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MACHADIANA DA BIBLIOTECA NACIONAL (2008)

Organizado por Marco Lucchesi e Raquel Martins Rêgo, a Machadiana da Biblioteca Nacional é uma publicação histórica, inventariando, em único tomo, todo o material documental com autoria principal ou secundária do escritor e cronista Machado de Assis. Junto ao inventário, também foram acrescentados documentos iconográficos relativos ao escritor. O livro é resultante do projeto de pesquisa empreendido pela Biblioteca Nacional no âmbito das homenagens pelo centenário de morte de Machado de Assis; dividido em categorias diversas e biblioteconômicas, a Machadiana visa servir de ponto de partida, para contemporâneos e futuros estudiosos de seu imenso e formidável legado, no âmbito da Biblioteca Nacional.

Em 2007, comemoraram-se 800 anos de nascimento do poeta persa Jalâl ad-Dîn Rûmî (1207 – 1273). Em virtude de tal efeméride, a Editora Fissus convidou o poeta, escritor, ensaísta e tradutor Marco Lucchesi, em conjunto com o teólogo Faustino Teixeira, para a organização de um volume celebratório ao poeta persa, com ensaios de escol e traduções de seus poemas. O resultado está na bela obra O Canto da Unidade: em torno da poética de Rûmî; com textos assinados por Faustino Teixeira, Leonardo Boff, Mário Werneck Filho e Heliane Miscali, As traduções de Rûmî foram realizadas por Marco Lucchesi e Rafi Moussavi. O volume apresenta ainda o primoroso relato “Diário de um Tradutor”, de autoria de M. Lucchesi – uma espécie de memorialística de sua própria tradução dos originais de Rûmî. O Canto da Unidade: em torno da poética de Rûmî foi contemplado com o Prêmio Mário Barata de Ensaio, da UBE, em 2008, tendo sido finalista do Prêmio Jabuti de Tradução do mesmo ano. 

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O CANTO DA UNIDADE: EM TORNO DA POÉTICA DE RÛMÎ (2007)

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OS CAMINHOS DO ISLÃ (2002)

A incompreensão e o preconceito contra a religião e o pensamento islâmicos constituem uma das tradições infelizes do mundo ocidental. O resultado é um desconhecimento completo da riqueza e da complexidade da realidade cultural islâmica, que tanto pode nos ensinar sobre nós mesmos – seja como alteridade, seja como identificação. Pois justamente como tentativa de dirimir o espaço entre tais polos – Oriente e Ocidente – Marco Lucchesi empenhou-se em organizar um volume voltado para uma profunda compreensão do Islã, capaz de oferecer ao leitor uma perspectiva abrangente dos muitos e diferentes aspectos religiosos, históricos e culturais do mundo muçulmano. Assim, surge a obra Caminhos do Islã (2002). Com textos assinados por grandes especialistas devotados ao estudo do Islamismo em suas muitas faces, Caminhos do Islã possui o fino intuito de estabelecer o diálogo entre diferentes culturas. Caminhos do Islã foi indicado ao Prêmio Portugal Telecom, em 2003.

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GIACOMO LEOPARDI: POESIA E PROSA (1996)

Com organização de Marco Lucchesi, Giacomo Leopardi: poesia e prosa apresenta a poesia completa e a prosa do admirável poeta italiano. Nas palavras do próprio Marco Lucchesi, retiradas de seu volume de ensaios Teatro Alquímico: Diário de Leituras (1999), “Leopardi não é um homem de letras, mas um acontecimento. Como que cada geração de escritores – para encontrar o seu espaço no sistema literário italiano – se ocupasse em bem compreender o universo de Leopardi, de que todos dependem em maior ou menor grau. Da parte de seus leitores, nenhum outro poeta chegou a ser tão radicalmente amado quanto Leopardi. Um homem solitário diante de sua dolorosa solidão. A história de uma alma – como tantos disseram – em profundo desencanto. Mas quanta beleza, quanta harmonia, quanta altitude, naquele desencanto!”

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ARTAUD: A NOSTALGIA DO MAIS (1989)

Com ensaios de Marco Lucchesi, Milton Freire, Nise da Silveira e Rubens Corrêa, Artaud: a nostalgia do mais é, em primeiro lugar, o retrato de uma amizade entre quatro pessoas profundamente envolvidas com o mistério do demasiado humano, tão bem delineado – em vida e obra – pelo escritor francês Antonin Artaud (1896 – 1948). A obra guarda ainda o mérito de ter sido um dos primeiros livros publicados por Marco Lucchesi, registrando, inclusive, sua primeira colaboração (em livro) com a dra. Nise da Silveira. E para além disso, a figura de Artaud, tão fundamental para o próprio M. Lucchesi, seria ainda bastante relembrada no desenvolvimento de sua própria literatura; como exemplo, basta citar o capítulo a ele dedicado em seu recente diário filosófico Vestígios (Tesseractum Editorial, 2020).

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